quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Rei dos Enganos

Desde cedo tô com vontade de escrever. Deve ser o comichão que dá assim que sabemos que há um espaço onde seremos lidos e avaliados, buscando sempre aprimorar minhas opiniões e convicções (ao menos eu penso assim). Deve ter sido o fato de que chorei muito nos cinemas hoje vendo 2 filmes que mexeram muito com meus canais lacrimais de diferentes formas ('Medianeras' e 'Pronta para Amar', falo mais sobre eles proximamente). Me senti conectado às histórias também de maneiras diferentes, aliado isso ao fato de olhar ao meu redor e me imaginar num imenso quarto bagunçado, relutando a arrumar.

Aguardando que um futuro com nome e sobrenome se jogue na minha cabeça e resolva a bagunça, eu observo o todo a minha volta. E me sinto estúpido quando percebo que não sei o que estou fazendo, quando tudo indicava que eu sabia. Nada grave, apenas é chato bancar o palhaço bobo.

Lembro que no passado eu 'tentava' muito, até mesmo quando sabia que estava tudo errado, ainda assim eu tentava. Aliás eu ainda tento, mas com o foco sempre desligado. E tantas vezes foram as besteiras que eu fiz por conta de uma informação errada que eu decidi a partir de agora me esforçar a mudar, e esquecer tudo que está nas sombras. Se algo não está claro, só terá minha atenção quando e se estiver claro.

Então adeus enganos nas cabines, adeus enganos interestaduais, adeus pequenos e grandes enganos que atrasam a vida da gente. Motivado pelo puxão de orelha que levei diretamente de Fortaleza, esqueçamos tudo que não está desfocado e nos preparemos para um tempo de luz.

Férias. Festival do Rio. Um mundo de possibilidades? Quero acreditar que sim.

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